Amor e Sonhos
24 de Dezembro. É véspera de Natal. A mesa está pronta, o bacalhau a postos, os doces à espera e a família a juntar-se. A agitação dos mais pequenos intensifica-se. Esperam aguentar até ao final da noite para o grande momento. Nas suas mentes surgem milhares de ideias. Sonham com oportunidades e possibilidades. Sonham. Têm o direito de sonhar, de criar, de imaginar, de viajarem por esse mundo sem saírem do lugar. As crianças sonham e os adultos suspiram por acharem que já não estão em tempo de sonhar. É como se “adultez” fosse antónimo de imaginação e de sonho… Chega a hora de partilhar afectos sobre a forma de presentes. Desta vez, são as crianças que começam por presentear os adultos. Caixinha a caixinha, estes vão descobrindo os seus presentes… Uns recebem “tempo”, outros “esperança”, alguns “escuta activa” e os restantes “amor-próprio”. Em todas as caixinhas estão “amor” e “sonhos”. Num mundo tão duro e complexo são as coisas mais simples que têm o ver...