É tempo de florescer
Em 2016, cada momento é tempo de florescer.
A cada entrada num novo ano a esperança renova-se e a alegria é contagiante.
As festividades de Natal e Passagem de Ano propiciam uma vivência colectiva de valores como a partilha, solidariedade, união, renovação, esperança, entusiasmo, sentimento de pertença ao mundo, a um mundo que se quer que seja melhor.
Esta atmosfera positiva impulsiona-nos também para a reflexão, introspeção, balanço pessoal da nossa vida, proporcionando que nos encontremos com o nosso verdadeiro EU e que ganhemos a coragem de afirmar: ‘Ano Novo, Vida Nova!’.
Contam-se as 12 badaladas com entusiasmo, celebra-se a entrada no novo ano e damos-lhe as boas vindas, com a certeza de que a partir desse momento é mais um início! Cada um à sua maneira, mesmo afirmando que a passagem de ano é mais um momento como outro qualquer, deseja que o ano que acaba de chegar seja bom; a verdade é que surge a oportunidade de sentirmos uma esperança redobrada, partilhamos um propósito comum: ‘Bom Ano Novo!’
E então o que acontece na maioria das vezes? As horas passam, os dias passam e com o avançar de Janeiro acabamos também por ‘deixar ir’ o espírito festivo que nos acompanhou em Dezembro. Volta a rotina, os desafios diários, as ruas e as casas guardam a decoração de Natal, juntamente com o brilho dos momentos. E para onde foi também aquela esperança e ânimo para a ‘Vida Nova’? Pode mesmo valer a pena reencontrá-los!
A maioria de nós tem tendência a entrar outra vez no ciclo de 'empurrar' para longe o que nos incomoda. O ser humano tem tendência a adiar o que gosta menos, ou o que não lhe dá uma satisfação imediata e quando tem a obrigatoriedade de enfrentar um determinado acontecimento (de âmbito pessoal, familiar, profissional…), pode até experimentar sensação de desânimo, bloqueio, antecipar fracasso, sentindo ansiedade e medo da mudança. Na maioria das vezes, esta fuga constante traduz-se num desconforto maior na nossa vida e todas as preocupações associadas acabam por nos perseguir e, se assim deixarmos, duram mais um ano. Instala-se uma desarmonia interior, uma desesperança que nos vai afetando e, porque não somos seres isolados, estende-se também a quem nos rodeia. O modo conhecido de vida do ano anterior reinstala-se, e as mudanças que tanto queríamos alcançar na noite da passagem de ano ficam em modo de contemplação, até qualquer dia.
O receio de analisar o que está mesmo a acontecer connosco, o que verdadeiramente nos incomoda nas nossas vidas, é um obstáculo que nos impede de mudar e de avançar para a saúde, bem-estar e satisfação pessoal. Efetivamente, já todos passamos por fases em que nos sentimos menos bem, desorientados, com dificuldades, e é verdade que passaram! O ser humano tem uma capacidade fantástica de se auto-superar e de se adaptar às circunstâncias que lhe surgem como desafios. Mas é possível ainda mais e melhor!
É então o momento de parar, olhar para Si e decidir o que genuinamente quer para a sua vida. Questione-se como se pode aproximar dos seus pedidos para 2016 e faça algo, diferente, em função disso. Continuar ‘em modo automático’ só o afasta das soluções, só o leva para mais longe de Si e da vida que afirmou querer aquando das 12 badaladas!
Acredite que ‘descobrir quem realmente somos muda para sempre a forma como vemos tudo à nossa volta’ - Dr. Brian Weiss.
Que cada momento de 2016 seja tempo de florescer, com o brilho inerente à força da sua essência.
Helga Gonçalves
Psicóloga, Coach Certificada e Facilitadora de Cura Reconectiva

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